![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLNrHSO6ToCP-Bc6wLXwhiN7Fa84Bf13yUiwyR8qO_j5UrVgQAX90a_fM26am3Hvcyy2VLpCOTN-UzgDM1xF1d0RNIRBV_KL-WWdzHWEvzLVWgrGL4cifhoqW6x629mJ0g513ncvayZHA/s400/mandala4.jpg)
1. Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Eu caio...
Estou perdido... Sem esperança.
Não é culpa minha.
Levo uma eternidade para encontrar a saída.
2. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Mas finjo não vê-lo.
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim levo um tempão para sair.
3. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Vejo que ele ali está.
Ainda assim caio... É um hábito.
Meus olhos se abrem.
Sei onde estou.
É minha culpa.
Saio imediatamente.
4. Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada.
Dou a volta.
5. Ando por outra rua.
(Texto extraído de "O Livro Tibetano do Viver e do Morrer" de Sogyal Rinpoche, Ed. Palas Athena.)
fiz um copypaste do blog do marcelo
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