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quinta-feira, 14 de junho de 2007


Quando desenhamos precisamos pensar concretamente e não como de costume, simbolicamente. Normalmente, ao dar atenção a alguma coisa nos fixamos em detalhes significantes que nos dão as informações mínimas necessárias para entendermos o que vemos.Quando desenhamos, essas informações são insuficientes, então é importante aprender a ver mais concretamente.No nosso dia-a-dia o pensamento lógico e racional é o que predomina. No entanto, no desenho, o emprego da lógica é limitado, pois o que funciona é o pensamento analógico, ou seja, as comparações. Compara-se diferentes tamanhos, espaços e formas, claro e escuro. É desta forma que decodificamos o tridimensional e o interpretamos no plano.O desenho também desenvolve a expressão, a sensibilidade e a intuição. Para quem está desenhando, é o processo no qual está envolvido que é importante e não o produto que resulta desse processo. Preocupar-se com o resultado é atividade do lado esquerdo do cérebro, já o lado direito trabalha com analogia, síntese, intuição, conceitos concretos, espaciais, geométricos e holísticos.

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