Peguei este texto diretamente do blog da Maria Silvia Orlovas, sempre dou uma olhada por lá.
seviu pra mim, talvez também sirva pra você. É o que eu desejo.
Queridos amigos,
seviu pra mim, talvez também sirva pra você. É o que eu desejo.
Queridos amigos,
Estou de volta ao Brasil. Que bom.
É bom viajar, mudar de ares, ver outras coisas, participar ainda que seja superficialmente da forma de viver de um outro povo, mas é muito bom voltar para casa. E voltando como não sentir o pesar de tantas pessoas envolvidas nos desastres causados pelas chuvas, como não se emocionar ou se envolver com aqueles que perderam tudo?
Esse é o nosso mundo também. Pode ser que a tragédia não tenha chegado na minha ou na sua família, mas fazemos parte do todo. E quando uma parte da vida sofre todos sofremos. O inconsciente coletivo é uma grande teia que une todos nós.
Nossa mãe Terra não se resume apenas ao solo que nos oferece alimento e moradia, mas também é o ar, a poluição que produzimos, e as vibrações que emanamos diariamente.
Quando os espiritualistas dizem que somos o todo, tenho certeza que esta afirmação inclui o pensamento do todo, a forma de raciocinar do todo, o amor do todo e o desamor também.
Se nós temos um corpo físico, um corpo espiritual, um corpo mental e um corpo emocional, porque imaginar que a Terra seria diferente. Nós emanamos o astral da Terra. Nós criamos junto com a força da grande mãe a realidade que nos cerca, e infelizmente não somos santos, não somos almas iluminadas que tenham pensamentos e sentimentos iluminados o tempo todo. O que significa que além da poluição física, estamos o tempo todo emanando uma vibração pesada e negativa que se transforma em poluição emocional. Energia desqualificada que reverbera em nós o tempo todo. E se não nos cuidarmos, se não nos elevarmos acima disso, através das nossas praticas espirituais constantes como meditação e oração diárias, como nos libertar dessa grande teia?
Como ter ações mais amorosas e construtivas em torno de nós, quando por dentro, ainda somos recheados por magoas, raivas, rancores?
Precisamos ajudar os desvalidos porque o mundo melhora com nossas boas ações, principalmente porque nossas boas ações vão criando dentro e fora de nós uma energia mais positiva, mais amorosa, mais leve.
O amor é uma energia.
As palavras dos mestres são lindas, mas não temos o direito de repeti-las como papagaios, sem internalizar, sem colocá-las em prática. E onde seremos testados?
Na nossa vida, na nossa família, no nosso trabalho.
O teste dos desastres naturais abalam a mídia, perturbam a emoção e devemos sim ajudar de todas as formas possíveis. Mas devemos ficar atentos aos testes que acontecem dentro de casa. Devemos ficar atentos as nossas reações, a maneira que estamos lidando com o pequeno mundo que temos a nossa volta.
Por isso que quando vi as lindas mexericas ainda verdes e pequenas nas arvores do jardim da minha casa desejei do fundo do coração que elas tenham força para amadurecer, porque o amadurecimento exige um esforço muito grande.
Nem na natureza a vida vem pronta. O tempo todo as coisas estão se recriando, se transformando, se adequando a um novo padrão e esse movimento cósmico exige muito.
E nós seres humanos precisamos crescer, aprender perdoar, amar mais, nos colocar no lugar do outro, liberar a dor de tantas coisas tristes que já enfrentamos. Nós temos o poder de mudar as coisas, mas isso começa dentro de cada um de nós e é somente assim que o mundo se tornará um lugar melhor. Pode ser que os desastres naturais continuem acontecendo, pois a morte vai chegar a cada um porque a vida na matéria tem o seu tempo determinado. O que podemos fazer é mudar o modo que vivemos o nosso dia a dia, porque é aqui que treinamos a nossa espiritualidade. É nesse mundo que podemos desenvolver a verdadeira fortaleza do espírito que é o amor.
Um comentário:
eleonora!
vi que gostas de frida, venha nos visitar prá ver o porongo que o madu lopes fez!
abraço Lu
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