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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Buda histórico

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Shakyamuni nasceu como um príncipe, Siddhartha, em uma família vastamente rica, há 2.500 anos atrás, no norte da Índia. Ele viveu em seu reino por 29 anos, protegido das realidades mais desagradáveis da existência humana. Porém, ele eventualmente as encontrou, na forma de uma pessoa doente, um velho, uma pessoa senil e um corpo. Estas experiências o afetaram profundamente. Seu próximo encontro significativo foi com um meditador errante, que tinha transcendido as preocupações da vida comum e alcançado um estado de equilíbrio e serenidade.

Percebendo que seu modo de vida conduziria apenas à morte, e não ao valor real e duradouro, o príncipe Siddhartha decidiu deixar seu lar e família, e ir à floresta para meditar. Depois de muitos anos esforço persistente e concentrado, encontrando e superando uma dificuldade atrás da outra, ela atingiu a iluminação — tornou-se um buddha. Tendo assim libertado a si mesmo de todas as delusões e sofrimentos, ele desejou ajudar os outros a alcançar a iluminação; sua compaixão era ilimitada.

Ele tinha então 35 anos. Ele passou os 45 anos restantes de sua vida explicando o caminho para compreender a mente, lidar com os problemas, desenvolver o amor e a compaixão, e assim se tornar iluminado. Seus ensinamentos eram singularmente fluidos, variando de acordo com as necessidades, capacidades e personalidades de seus ouvintes. Ele os conduziu habilmente à compreensão da natureza última da realidade.

A vida de Buddha, em si, foi um ensinamento, um exemplo de caminho para a iluminação; e sua morte, um ensinamentos sobre a impermanência.

Um poderoso método para descobrir nossa natureza búddhica é abrir a nós mesmos ao buddha externo. Com a prática contínua, nossa auto-imagem comum cai gradualmente e, em seu lugar, aprendemos a identificar nossa sabedoria e compaixão inatas: nossa próprio estado de buddha.

McDonald, Kathleen. How to Meditate: A Practical Guide.
Editado por Robina Courtin. Ithaca: Snow Lion, 1998. Pág. 126-133

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